sábado, março 03, 2007

Concelhia de Lisboa reúne com os Lóios

A Concelhia de Lisboa do CDS-PP reuniu sexta-feira com a Direcção da Associação Tempo de Mudar - Desenvolvimento para o Bairro dos Lóios, a convite desta, por forma a dar a conhecer as principais preocupações da IPSS sobre a vivência e as infraestruturas do bairro.
O encontro iniciou-se com uma visita às instalações da creche e jardim de infância pelo presidente da associação, Eduardo Gaspar, realçando "que os apoios existentes não são suficientes para cobrir o número de crianças que frequentam as instalações mas, ainda assim, conseguem ter um saldo positivo". Demonstrou a preocupação e luta da associação na organização de moradores por lotes e na defesa dos seus direitos. A maioria das habitações e em particular os lotes da Rua Norte Júnior, vulgo "Pantera Cor de Rosa", são detentores de falhas nas infraestruturas, nos acabamentos e acessos.
A Concelhia de Lisboa, representada pela sua presidente, Orísia Roque, pelo secretário Diogo Moura e pelo vogal e líder da bancada municipal do partido, José Rui Roque, manifestaram-se preocupados com a gestão do edificado pela Fundação D. Pedro IV, tendo vindo a acompanhar de perto este assunto, nomeadamente na Comissão de Acompanhamento constituída pela Assembleia Municipal de Lisboa.
O problema do espaço público do bairro é outra das bandeiras da associação, que pretende ver este problema resolvido há vários anos. O "espaço público está degradado, a iluminação é fraca, os passeios destruídos, muitos servem de oficina ao ar livre", lamentou a direcção.
O CDS-PP Lisboa e a Direcção da ATM visitaram ainda as imediações da futura extensão do Centro de Saúde de Marvila, que deveria ter sido inaugurado há três anos. Os deputados municipais democrata-cristãos apresentaram uma moção, na qual defendiam que a CML e a ARS de Lisboa e Vale de Tejo resolvessem com brevidade o impasse na abertura da extensão, que irá beneficiar não só os moradores dos Lóios, mas também os bairros da Flamenga e Armador, num total de 16 mil utentes.

1 Comentários:

Em 12:25 da tarde, Blogger egaspar disse...

Num Plenário, realizado no passado dia 12, convocado conjuntamente pela Associação Tempo de Mudar para o Desenvolvimento do Bairro dos Lóios – ATM / IPSS e pela Comissão de Inquilinos do IGAPHE, do referido Bairro, os presentes, quase três de centenas, maioritariamente locatários, bem como, alguns proprietários de fracções autónomas do edificado, em causa, foram unânimes na condenação da atitude de conciliatória e de recuo perante as exigências e chantagens da Fundação D. Pedro IV assumida pelo Governo, através do Secretário Estado, Prof. João Ferrão, através de uma Moção, que será entregue na Secretaria de Estado do Planeamento e do Ordenamento do Território e das Cidades e já distribuída à Comunicação Social.

Os presentes manifestaram-se, também, favoravelmente quanto à possibilidade de virem, muito em breve, a proceder judicialmente contra a aludida Fundação, bem como, contra o próprio Estado, por este, no novo Auto de Cessão, não se revelar disponível para salvaguardar, devidamente, os seus interesses e o dos cidadãos afectados, bem como, pelo facto do Secretário de Estado ter reduzido a acção da Comissão (por este próprio designada), com o objectivo de participarem na elaboração do novo contrato (Auto de Cessão) a um papel de meros “observadores”!...

O aludido Plenário, realizado nas instalações da ATM, no Bairro dos Lóios, pronunciou-se, também, pela possibilidade dos moradores do mencionado Bairro poderem proceder contra ao Estado português por, ao longo de mais de duas décadas, estar a desrespeitar quer legislação e disposições normativas nacionais e comunitárias, em matéria de segurança em edifícios de habitação da sua responsabilidade, facto este, que tem colocado em risco as vidas e os bens materiais dos residentes, designadamente, do Lote 232, bem como, de toda a população que habita nos edifícios próximos deste.

Eduardo Gaspar
(Dirigente Associativo)

 

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